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Cirurgia de câncer de pele

Cirurgia de cãncer de pele

Os cânceres cutâneos destacam-se como os tumores malignos mais frequentes em todo o mundo, e a incidência desta doença tem registrado considerável aumento ao longo dos anos. Com a realização da cirurgia de câncer de pele e outros métodos terapêuticos adequados, porém, a taxa de mortalidade relacionada a este tipo de enfermidade é consideravelmente baixa.

A cirurgia de câncer de pele é a principal forma de diagnóstico e tratamento da enfermidade, assim como de lesões cutâneas consideradas suspeitas ou pré-cancerosas. Existem variadas técnicas cirúrgicas que são muito eficientes para retirar um tumor de pele e reconstruir a área afetada, sendo que a escolha pelo melhor método depende diretamente do tamanho e das características da doença.

Tipos de câncer de pele

Essa condição é desenvolvida quando as células cutâneas se multiplicam de maneira descontrolada e, de acordo com a célula afetada, pode ser classificada entre dois tipos de câncer de pele: melanoma e carcinoma (também chamado de não-melanoma). Os melanomas são mais agressivos e raros, e têm origem nas células produtoras de melanina — a proteína que determina a cor da pele.

Os tumores do tipo não-melanoma são mais frequentes e apresentam elevada chance de cura, desde que sejam detectados e tratados precocemente. Esses carcinomas podem ser classificados em dois tipos, são eles:

  • Carcinoma basocelular: afeta as células basais, apresenta evolução lenta e é o mais comum dos não-melanomas, se caracterizando pela presença de uma lesão na pele. Geralmente surge em regiões expostas ao sol sem proteção solar adequada;
  • Carcinoma espinocelular: acomete as células escamosas da pele, é mais prevalente em homens e pode estar associado a feridas crônicas e exposição a determinados agentes químicos ou radioativos.

Excisão de pele para tratamento de câncer

A cirurgia de câncer de pele é o principal método terapêutico para a maioria dos casos de melanoma e tumores cutâneos que apresentam margens bem delimitadas. Trata-se de um procedimento considerado simples e que, caso as lesões sejam pequenas, pode ser feito em ambiente ambulatorial e apenas com anestesia local.

Em geral, esta é sempre a primeira opção de tratamento para cânceres cutâneos, uma vez que oferece altos índices de cura e pode ser empregada em casos de tumores recorrentes. Esta cirurgia de câncer de pele utiliza um bisturi para remover a lesão e uma porção adicional de pele sadia, como margem de segurança. O padrão é que esta borda tenha 1 centímetro em casos de carcinoma, e 2 centímetros para melanomas.

Detalhes como a anestesia utilizada, a duração do procedimento e a preparação necessária para a realização da cirurgia são definidos de acordo com a complexidade de cada caso. Manifestações pequenas e mais simples, por exemplo, podem dispensar os exames pré-operatórios e durar um tempo considerado curto. Procedimentos maiores, entretanto, podem necessitar de preparos que incluem:

  • Exames de sangue e avaliação cardiológica;
  • Suspender o uso de medicamentos específicos;
  • Interromper o uso suplementos alimentares que podem interferir na coagulação;
  • Escolher roupas confortáveis e que sejam fáceis de vestir, para não haver nenhum incômodo durante e após o procedimento.

Riscos da cirurgia de câncer de pele e cuidados pós

A cirurgia de câncer de pele, geralmente, tem uma cicatrização tranquila e sem complicações, embora seja necessário um acompanhamento do cirurgião para ter certeza de que o pós-cirúrgico está dentro do esperado e que a ferida está cicatrizando corretamente. As poucas complicações relacionadas dizem respeito a problemas de cicatrização e possibilidade de infecção nas feridas.

A recuperação após o procedimento varia de acordo com o estado de saúde do paciente, a quantidade de pele que foi retirada e o local da cirurgia. Os resultados estéticos são bons, de maneira geral, embora deixe uma cicatriz pequena. Mesmo sendo um tratamento bastante eficiente, é preciso sempre acompanhar o possível aparecimento de novas lesões cancerígenas.

Outros tratamentos para câncer de pele

Existem diversos outros tratamentos possíveis para caso em que, por alguma razão, a cirurgia de câncer de pele com excisão não possa ser realizada. Muitos deles, inclusive, são considerados bastante simples e podem se caracterizar como procedimento cirúrgico. Os principais são:

  • Cirurgia de Mohs;
  • Curetagem;
  • Cirurgia a laser;
  • Radioterapias;
  • Quimioterapia;
  • Uso de medicações orais e tópicas.

Câncer de pele e prevenção

Embora a cirurgia de câncer de pele seja um tratamento bastante eficiente, investir em prevenção ainda é a melhor forma combater tumores malignos de qualquer tipo. No caso da doença cutânea, evitar a exposição excessiva ao sol é a principal dica para evitar o desenvolvimento do problema — especialmente em pessoas com pele clara. Nesse sentido, as principais medidas de proteção consistem em:

  • Usar filtros solares diariamente, e não somente em momentos de lazer ao ar livre;
  • Usar chapéus, camisetas e óculos escuros para promover uma barreira física contra os raios solares;
  • Ao frequentar praias e piscinas, preferir ficar embaixo de guarda-sóis, lonas ou barracas;
  • Criar o hábito de observar a própria pele, fazendo um autoexame em busca de pintas ou manchas suspeitas;
  • Evitar e ser muito cuidadoso ao realizar bronzeamento artificial;
  • Manter uma boa hidratação da pele;
  • Consultar um dermatologista pelo menos uma vez ao ano, tirando suas dúvidas a respeito dos melhores métodos preventivos e dos melhores dermocosméticos para seu tipo de pele.

A detecção precoce é essencial para o sucesso do tratamento de tumores, seja ele feito por meio da cirurgia de câncer de pele ou qualquer outro método terapêutico. Por isso, além das medidas preventivas, é recomendado adotar estratégias que permitam o diagnóstico da doença ainda em fase inicial.

Pessoas com alto risco de desenvolver tumores cutâneos — como as de pele sensível, com histórico familiar ou pessoal e que se expõe regularmente aos fatores de risco — devem, portanto, ser avaliadas periodicamente por um profissional.

O autoconhecimento também é fundamental, sendo importante que os indivíduos conheçam a própria pele e saibam identificar alterações suspeitas. O aparecimento de lesões escuras, irregulares, que apresentam crescimento e/ou tenham tamanho maior do que 6 milímetros é uma alteração que demanda acompanhamento de um cirurgião plástico, ou dermatologista.

Para saber mais sobre a cirurgia de câncer de pele, bem como outras formas de tratamento e prevenção da doença, agende uma consulta.

 

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Dr. João Pedro Biló, MÉDICO - CRM-SP: 133.843, RQE: 45413
Especialidade:
Cirurgia Plástica

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