As próteses de mama são cada vez mais procuradas pelas mulheres que querem, corrigir imperfeições, aumentar e dar volume melhorando a autoestima.
Contudo, muitas mulheres ainda têm dúvidas quanto às próteses e é essencial a busca pela informação, afinal, elas passarão por um procedimento cirúrgico e precisam se manter informadas sobre todas as etapas do processo. Uma destas dúvidas é se a prótese é colocada por cima ou por baixo do músculo e o quanto isso pode mudar o resultado da cirurgia. Continue a leitura e encontre as respostas!
Prótese de silicone por cima ou por baixo do músculo: qual a diferença?
Depois de tomada a decisão de implantar a prótese de silicone, é preciso esclarecer todas as dúvidas em consulta. Ela vai ficar por cima ou por baixo do músculo peitoral? Na verdade, isso vai depender muito da decisão do médico após realizar todos os processos de avaliação. Serão levadas em consideração as características físicas da paciente, a espessura da pele, o tamanho do tórax e também das mamas, como também:
- Estrutura física da mulher;
- Distância entre tronco e quadril;
- Altura da paciente;
- O formato natural, ou seja, original, da mama da mulher;
- A formação óssea da paciente;
- Tamanho do tórax.
Para ficar mais claro, é preciso dizer que toda mulher possui dois músculos peitorais protegidos por uma camada muito fina. Por cima dessa camada ficam as glândulas mamárias, que têm como função produzir o leite materno. Assim, quando esta prótese é aplicada abaixo dessa glândula, ela é chamada de subglandular. Já nos casos em que o silicone fica abaixo do músculo, ele é chamado de submuscular.
Estes fatores são muito importantes para a posição da prótese, inclusive para que fique em harmonia com a silhueta do corpo da paciente. Entenda as diferenças entre as técnicas de colocação desta prótese:
Subglandular: com esta técnica a prótese é inserida abaixo da glândula mamária e por cima do músculo peitoral, o que possibilita uma integração entre os tecidos da mama e o implante. Ela é mais indicada para mulheres que têm uma espessura considerável de pele e gordura, entre outros fatores que favorecem a melhor adaptação e também resultados mais naturais.
Submuscular: já esta técnica é geralmente indicada para mulheres que são mais magras e com tecido mamário. Neste caso, se o implante não for coberto pelos músculos ele pode ficar marcado, perdendo o aspecto natural. O médico cirurgião que realizará o procedimento precisa ter muita experiência com esta técnica. O músculo precisa ser tratado de forma adequada, evitando que ele não movimente o implante.
Nessa técnica, pode haver o que chamamos de animação da prótese quando o músculo é contraído em maior grau que na subglandular.
Como é a recuperação?
No caso da utilização da técnica subglandular, geralmente a paciente passa por um processo de recuperação muito tranquilo, sentindo pouca dor no pós-operatório. Mas se a prótese for muito grande, há mais chances de provocar maior flacidez na pele e estrias.
Já no caso da submuscular pode haver um maior desconforto para a paciente, uma vez que é preciso realizar a distensão do músculo para fazer o implante. Assim, o pós-operatório acaba sendo um pouco mais doloroso, exigindo o uso de mais analgésicos nos primeiros dias.
Quais os tipos de prótese de silicone?
São 3 os principais tipos de próteses de silicone:
- O silicone cônico: possui menor base e maior projeção;
- O de formato redondo: preenche bastante a parte superior da mama por causa do seu formato de bola;
- A prótese anatômica: bom preenchimento superior, com maior projeção na parte inferior, muito usado em reconstruções mamárias, pacientes magras e busca por resultados mais naturais;
As cirurgias de implante de prótese de mama precisam ser realizadas por um profissional experiente e que esteja preparado para as diversidades encontradas na área. E, para saber mais sobre o assunto, continue navegando pelo nosso blog.
