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Pálpebra Caída

Pálpebra Caída

A pálpebra caída é uma condição em que a pálpebra superior desce para uma posição mais baixa que o normal. Em alguns casos, a pálpebra pode cobrir parcial ou totalmente a pupila, interferindo na visão.

Existem várias causas para o posicionamento inadequado das pálpebras. A identificação da causa é determinante para a escolha do melhor tratamento.

Como queixas comuns dos pacientes que procuram a consulta temos o excesso de pele, necessidade de contrair os músculos da testa para auxiliar na abertura dos olhos, em alguns casos levando a quadros de cefaléia, dificuldade para maquiar-se, além de aspecto de cansado ou sonolento.

Este texto traz pontos importantes sobre o tema e poderá servir como o seu guia para quando for buscar um especialista em cirurgia das pálpebras. Boa leitura!

Por que as pálpebras caem?

Existem várias causas potenciais para a pálpebra caída, também conhecida como ptose. 

A mais comum seria a mecânica, causada por excesso de pele, tumores de partes moles da região orbital, pós-operatórios de cirurgias oftalmológicas. 

A próxima causa seria a aponeurótica quando a aponeurose que sustenta o músculo elevador da pálpebra é desinserida.

Outras causas mais raras seriam miogênia (problemas musculares como miastenia gravis) e neurogênica (síndrome de Horner).

Qual a cirurgia para pálpebra caída?

Considerando a causa mais comum para a pálpebra mal posicionada, o excesso de pele isolado com bom funcionamento dos músculos elevadores da pálpebra. Temos como melhor opção a cirurgia de blefaroplastia. Na qual se remove o excesso de pele e bolsas de gordura, devolvendo um melhor contorno para os olhos além de um melhor posicionamento para as pálpebras, uma vez que a musculatura funcionante precisará elevar menor peso.

Quando identificamos no exame físico desinserção do músculo elevador da pálpebra superior, a abordagem cirúrgica além do tratamento excesso de pele deve reinserir esse músculo a aponeurose e encurtálo se necessário.

Quando não há desinserção do músculo podemos fazer um teste com um colírio no consultório para avaliarmos a possibilidade de uma correção da ptose por via posterior – conjuntivo Mullerectomia.

Esta cirurgia pode ser associada a cantopexia ou a cantoplastia que são procedimentos realizados no canto lateral dos olhos com o objetivo de dar mais firmeza e suporte à pálpebra inferior, evitando complicações.

Como é feita a blefaroplastia?

A blefaroplastia é um procedimento de baixa complexidade indicado para remoção de pele em excesso na região das pálpebras. Ele corrige as bolsas de gordura em torno dos olhos e excesso de pele ou gordura na região, nos graus leves de ptose com musculatura funcionante melhora a ptose. 

O procedimento pode ser realizado nas pálpebras superiores, inferiores ou em ambas. 

Aqui está um resumo de como a blefaroplastia é normalmente realizada:

  1. Anestesia: geral ou sedação, associada a anestesia local (para melhor conforto no pós-operatório, visto que sua ação pode durar até 4 horas após o procedimento)
  2. Incisões: O cirurgião faz incisões seguindo as linhas naturais das pálpebras para que a cicatriz fique disfarçada: nas dobras das pálpebras superiores e logo abaixo dos cílios nas pálpebras inferiores. Em alguns casos, a incisão para a pálpebra inferior pode ser feita por dentro da pálpebra (transconjuntival).
  3. Remoção ou reposicionamento de tecidos: Depois de fazer as incisões, o cirurgião remove o excesso de pele e pode remover ou reposicionar o excesso de gordura nas pálpebras. Em alguns casos, o músculo que eleva a pálpebra também pode ser reinserido ou encurtado.
  4. Fechamento das incisões: Os pontos psão removidos em geral no período de 5 a 7 dias, existe uma pequena variação de acordo com a cicatrização de cada paciente.. 

A alta hospitalar costuma ser no mesmo dia. Durante o tempo de recuperação, você pode ter hematomas e inchaço ao redor dos olhos, e pode sentir um pouco de desconforto. Serão prescritos colírios e medicações analgésicas para o maior conforto possível. 

Nossos pacientes são acompanhados também por uma oftalmologista objetivando o melhor acompanhamento possível nesse período.

Existe algum risco para cirurgia de pálpebra caída?

Sim, como qualquer procedimento cirúrgico, a blefaroplastia possui alguns riscos potenciais. Embora complicações graves sejam raras, é importante estar ciente dos possíveis problemas que podem surgir. Aqui estão alguns dos riscos associados à blefaroplastia:

  1. Infecção e sangramento: Como qualquer cirurgia, a blefaroplastia tem um risco de infecção e sangramento.
  2. Hematomas e inchaço: Épodem ocorrer pequenos hematomas e inchaço após a cirurgia. Embora normalmente melhorem após uma a duas semanas.
  3. Secura nos olhos: Alguns pacientes podem experimentar olhos secos após a cirurgia, que geralmente é temporária, está mais associado aos pacientes que já apresentaram esses sintomas anteriormente.
  4. Dificuldade para fechar os olhos: Em alguns casos, a cirurgia pode dificultar o fechamento completo dos olhos, nos primeiros dias. 
  5. Alterações na visão: Embora seja raro, há um risco de alterações na visão, como embaçamento visual, restrito às primeiras semanas.
  6. Cicatrizes: em geral ficam muito discretas, podem ficar mais vísiveis entre 2 a 4 meses.
  7. Reações adversas à anestesia: Alguns pacientes podem ter uma reação adversa à anestesia utilizada durante o procedimento.
  8. Necessidade de cirurgia adicional: Em alguns casos, pode ser necessária uma cirurgia adicional para corrigir complicações ou para melhorar os resultados.

É importante discutir todos os riscos e benefícios da blefaroplastia com seu médico antes de decidir se submeter ao procedimento.

Quais são os benefícios da cirurgia para ptose palpebral?

São vários os benefícios, tanto funcionais quanto estéticos. Aqui estão alguns dos benefícios mais comuns:

  1. Melhoria da Visão: Em casos de ptose grave, a pálpebra caída pode cobrir parte do campo de visão. A cirurgia pode ajudar a levantar a pálpebra, melhorando assim a visão periférica.
  2. Melhoria da Aparência: Pálpebras caídas podem dar ao rosto uma aparência cansada ou envelhecida. A cirurgia para ptose pode ajudar a rejuvenescer a aparência do rosto, fazendo você parecer mais jovem.
  3. Alívio do Desconforto: Em alguns casos, pálpebras caídas podem causar desconforto ou irritação nos olhos. Ao levantar as pálpebras, a cirurgia pode ajudar a aliviar esse desconforto.
  4. Satisfação com a aparência: É comum ouvir dos pacientes que após a cirurgia um sentimento de autocuidado tem surgido, além da satisfação em se olhar no espelho e se sentir mais jovem.
  5. Facilidade para usar óculos ou lentes de contato: Em alguns casos, as pálpebras caídas podem dificultar o uso de óculos ou lentes de contato. A cirurgia pode resolver esse problema.

É importante consultar um oftalmologista e um cirurgião plástico?

Sim, é importante consultar tanto um oftalmologista quanto um cirurgião plástico ao considerar a cirurgia para ptose. Eles possuem conhecimentos distintos e necessários para a tomada de decisão.

Oftalmologista: é especializado na saúde ocular e tem experiência no diagnóstico e tratamento de condições relacionadas aos olhos, incluindo a ptose. Eles são os profissionais adequados para avaliar a causa da sua ptose, determinar a extensão do problema e avaliar qualquer impacto na visão. O oftalmologista pode realizar exames oculares abrangentes para avaliar a saúde geral dos seus olhos e determinar a melhor abordagem de tratamento para a sua condição específica.

Cirurgião Plástico: O cirurgião plástico, por sua vez, é especializado em procedimentos estéticos e reconstrutivos. Eles têm conhecimentos e habilidades específicas em cirurgia plástica facial, incluindo a blefaroplastia. O cirurgião plástico pode avaliar a estética do seu rosto, discutir as opções de cirurgia disponíveis e realizar a cirurgia de forma segura e esteticamente agradável.

Consultar ambos especialistas é importante para obter uma abordagem abrangente e personalizada para o seu caso. O oftalmologista pode fornecer uma avaliação precisa da sua ptose e garantir que a cirurgia seja adequada para melhorar a função visual, enquanto o cirurgião plástico pode focar na parte estética e no resultado estético desejado.

Trabalhando em conjunto, o oftalmologista e o cirurgião plástico podem oferecer uma abordagem colaborativa para garantir os melhores resultados possíveis para sua ptose palpebral.

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Sim, a cirurgia para ptose palpebral é considerada segura na maioria dos casos. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos associados, incluindo infecção, sangramento e reações adversas à anestesia. É importante discutir esses riscos com o seu médico antes da cirurgia.

O tempo de recuperação pode variar de pessoa para pessoa, mas geralmente leva de uma a duas semanas. Durante esse período, pode haver inchaço e hematomas ao redor dos olhos, que tendem a diminuir gradualmente. É comum o paciente conseguir retornar as atividades de trabalho parcialmente já na primeira semana. É recomendado seguir as instruções pós-operatórias do seu médico para garantir uma recuperação adequada.

O objetivo da cirurgia é minimizar as cicatrizes ou deixá-las o mais discreto possível. O cirurgião geralmente faz as incisões nas dobras naturais das pálpebras, o que ajuda a esconder as cicatrizes. Com o tempo, as cicatrizes tendem a desaparecer e se tornar menos perceptíveis.

O tempo necessário para retomar as atividades normais pode variar, mas a maioria das pessoas pode retornar às suas atividades diárias normais, como trabalho leve ou estudos, após cerca de 5 a 7 dias. No entanto, atividades físicas intensas e exercícios devem ser evitados por algumas semanas, conforme orientação do seu médico.

A cobertura de seguro pode variar dependendo do seu plano de saúde e das políticas específicas. Algumas seguradoras podem cobrir a cirurgia se a ptose estiver causando problemas funcionais significativos. É recomendado entrar em contato com a sua seguradora para verificar a cobertura e discutir com o seu médico.

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